domingo, 26 de julho de 2009

Qido



Nome: Maria João Bóia D’Arnaud Pereira
Cidade: Aveiro, mas vivo e trabalho em Lisboa
Blog: www.mjoaoarnaud.com/mj/Blog/Blog.html
Site: http://www.mjoaoarnaud.com/
Loja online: www.etsy.com/shop.php?user_id=5816432




Como descreverias o teu trabalho?

O meu trabalho é diário, faz parte da minha vida porque é o que gosto de fazer. É um trabalho que está em constante evolução, que vai reflectindo tudo o que vou aprendendo. É criativo, divertido, pessoal e versátil.



Como é que tudo começou?

Comecei em Aveiro, por volta de 2002, numa altura em que a internet ainda não estava muito presente na minha vida - em casa usava-se a net via telefone e na universidade usava-se basicamente para pesquisa – daí que a minha cabeça estivesse um pouco a leste do universo crafty que se começava a sentir nos EUA, por exemplo.

Aventurei-me por vontade própria em 2003 e aluguei uma barraquinha na feira de artesanato de Aveiro – FARAV – e comecei a fazer uma série de coisas que as pessoas pudessem comprar e usar. Desde caderninhos feitos com desenhos meus, até uns bonecos cosidos à mão, sem máquina e com umas formas engraçadas e grandes. Foi muito giro!! Conheci outros feirantes, a barraca estava sempre cheia de amigos e de familiares que por lá passavam e se iam sentando e dando dicas de vendas e de outras coisas que achavam por bem falar e foi assim que consegui juntar uns trocos para as minhas férias de Verão desse ano!



Como escolheste o nome do teu projecto?

Confesso que não tenho muita imaginação para dar nomes a seja o que for e, portanto, para este projecto contei com uma ajuda que me disse que os trabalhos que eu fazia eram «queridos», daí abreviou-se para «kidos» e finalmente para «kido». Por questões de registo, actualmente e oficialmente, o meu projecto intitula-se QIDO.

Porquê fazer crafts? O que é que te motiva?

Não penso muito nisso... vou fazendo porque me sinto bem e porque tenho tido um feedback positivo, que de certa forma é uma motivação. Mas motiva-me muito a vontade de melhorar, de me especializar e de aprender com quem sabe mais. Vou tendo ideias, vou sempre tentando concretizá-las da melhor forma possível, com qualidade. Motiva-me, sobretudo, poder encontrar uma maneira de fazer estas coisas todas a tempo inteiro, de uma forma prática, acessível e sempre que possível, amiga do ambiente.



Os crafts são um trabalho a tempo inteiro? O que ocupa os teus dias?

Sou formada em Design, tirei uns cursos de pintura, tenho vindo a explorar a ilustração e a animação e tenho sido uma autodidacta na costura e na estampagem têxtil. Portanto, os crafts são uma extensão e um complemento de todo o trabalho que tenho vindo a realizar até hoje. Tudo me ocupa os dias, nada é a tempo inteiro sempre, depende dos projectos em que vou participando e das prioridades que vou estabelecendo. Mas gostaria de aprofundar com formação e mais experimentação, a estampagem têxtil e poder dedicar-me a full-time. A ver, aos poucos chegarei lá!

De onde vem a inspiração para os teus trabalhos?

A inspiração, em mim, surge a par com o meu crescimento e com a minha passagem por esta vida. Nestas coisas nunca fui uma pessoa muito conceptual, nem fantasiosa. Inspiro-me com as corridas e com as surfadas, com muita música, com palavras que vou ouvindo por aí e com as quais me identifico, com as pessoas que vou vendo na rua, com as pessoas que me são próximas e mais íntimas, com o que vou lendo, com os sítios novos que vou conhecendo, enfim, o dia-a-dia inspira-me.



Onde é que encontras os materiais para os teus projectos?

Os materiais que uso, geralmente encontro-os em lojas online, ou nos EUA ou no Reino Unido. Os que consigo encontrar em Portugal compro-os cá, também online, mas se os conseguir encontrar no comercio tradicional, melhor ainda. Geralmente também trabalho com materiais em segunda mão, que as pessoas que conheço me vão dando, pois sabem que me fazem muito jeito e que os acabo sempre por aproveitar para fazer outras coisas.

De todo o processo de produção das tuas peças qual é a parte que mais te agrada?

Tenho um mau hábito que é a falta de método e de planificação – a trapalhice! Mas é assim que me vou entendendo comigo mesma, apesar de ter a perfeita consciência de que posso ser melhor. E tenho vindo a tentar aperfeiçoar esta questão da organização e do planeamento, antes de começar a «fazer». Mas entusiasmo-me e sou ansiosa, de modo que prefiro passar à acção e eu gosto é de experimentar, sujar e de ver as coisas terminadas e prontas para serem mostradas.



Como é que divulgas o teu trabalho?

Divulgo sobretudo na internet, mas gosto muito do contacto pessoal e já tenho vindo a fazer algumas feiras de artesanato e de artes criativas, pois gosto de estar presente e gosto que as pessoas toquem e sintam com as mãos, o que faço. Outra forma de divulgação são também as revendas para lojas desta especialidade e que, sem dúvida, têm tido um papel fundamental para divulgar o trabalho de quem anda nestas vidas. Apesar de ter começado com a preciosa ajuda da loja Fermento, em Lisboa (agora fechada), de momento, revendo de vez em quando e apenas em duas lojas: uma em Portugal, em Vila do Conde – a Design Com Texto – e outra em Bolonha – L’Atelier dei Pesci Pneumatici.

A internet tem um papel importante na divulgação do teu projecto?

A internet é, sem dúvida, uma ajuda preciosa na divulgação de tudo o que quer que seja, bom ou mau. E eu não sou excepção e foi com a internet que consegui mostrar a muita gente o que fazia e o que vou fazendo. E como em tudo, a internet bem explorada pode fazer maravilhas, é preciso é saber «usá-la».



O que achas da actual moda do artesanato urbano?

É um moda, como tudo o que acontece hoje. Vivemos rodeados de modas, umas que vão e outras que ficam e o fantástico disto tudo é que cada um de nós tem cada vez mais à disposição, uma série de ferramentas para nos fazermos à vida e criarmos as nossas próprias modas. Portanto, o bom disto é que há espaço para tudo e o interessante é ver as ideias a crescer e a tomar forma e ver toda a gente a experimentar coisas que nem sequer imaginavam que sabiam fazer. Neste sentido, a ideia de «artesanato urbano» é muito interessante, porque pegou nos saberes e ofícios tradicionais que já existem há anos e anos e feitos apenas por artesãos, absorveu-os, entendeu-os e redesenhou-os, dando-lhes uma pitadinha de modernidade, actualidade e de ar fresco.

Que conselho darias a quem ainda anda à procura do seu próprio estilo nos trabalhos manuais?

A única coisa que posso dizer e que é um princípio pelo qual me guio, é que tudo o que fazemos, apesar de ser inevitavelmente influenciado pelo que nos rodeia, deve ser feito com a alma e ser um reflexo das nossas próprias ideias. Não é fácil, dá trabalho, mas ao longo dos tempos tenho vindo a comprovar que, se nos oferecermos ao trabalho que fazemos, o produto final terá de certeza a nossa marca pessoal e isso irá notar-se. E afinal, acaba por ser tão mais natural fazermos algo inspirado no que somos, em vez de nos limitarmos a copiar o que faz o vizinho do lado. O que os outros fazem já está feito! Basta-nos admirar e usá-lo como meio de identificação. A piada está em atribuir às coisas a nossa marca pessoal, não é? Eu acho que sim : )



Podes partilhar alguns dos teus crafters favoritos?

Há muitos favoritos e não tenho uma lista de blogs ou sites que leio todos os dias. Vou lendo, conforme me vou lembrando. Estes que vou nomear são os que, actualmente, por uma série de razões, têm estado mais presentes nas minhas leituras e contactos diários. Gosto muito dos malucos do The Ryde que estampam umas t-shirts muito giras e que se divertem imenso a fazê-las. Admiro muito os trabalhos de impressão com carimbos sobre têxteis, dos senhores da Tobias and the Angel. Esta menina que não conheço pessoalmente mas cujo trabalho admiro bastante. Esta outra menina, que é da minha terra, que estudou no mesmo sítio que eu e cujo trabalho é fresquinho e super bem feito. O atelier-casa Pesci Pneumatici em Bolonha, que tem feito um muito útil e interessante trabalho de divulgação e servido de espaço de exposições para quem anda nestas andanças, assim como o projecto Design com Texto, da Elisa Arnaud : ) que admiro muito.

Quais são os teus sonhos para o futuro?

Como o futuro é já amanhã, posso dizer que os meus sonhos mais presentes são mudar de casa, ir à Índia e à Califórnia, continuar a ter muito trabalho que me permita aprender coisas novas e a testar as minhas capacidades; e gostava mesmo muito de continuar a poder manter e a tirar o maior partido do meu novo espacinho de trabalho.

domingo, 19 de julho de 2009

Catrela



Nome: Marta Figueroa
Cidade: Porto
Blog: catrela.blogspot.com
Flickr: www.flickr.com/photos/catrela




Como descreverias o teu trabalho?

No mundo dos crafts sou mais conhecida pelo meu trabalho de origami. Mas eu gosto de fazer muitas outras coisas: carimbos de borracha, desenhos, colagens, esculturas e algumas costuras.



Como é que tudo começou?

Sempre gostei de fazer artes manuais e de as usar para fazer presentes. O origami era também uma das coisas que fazia para oferecer. Entrei no mundo dos crafts e das feiras através do blog, que comecei em Dezembro de 2005. Em contacto com outras pessoas que também tinham blogs e faziam artesanato, acabei por ir a Lisboa participar numa feira e a partir daí e aos poucos as coisas foram evoluindo. Participei em mais feiras e comecei a vender alguns trabalhos em lojas e a fazer exposições.



Como escolheste o nome do teu projecto?

Catrela vem de quatre elle a Renault4L, que é o meu carro favorito. Comecei por usar o nome em e-mails e quando comecei o meu blog foi esse o nome que surgiu naturalmente.



Porquê fazer crafts? O que é que te motiva?

É algo que sinto necessidade de fazer. Deve fazer parte do meu código genético ;) Por vezes, o material e a situação mais improvável são o que mais me motiva, como fazer um desenho numa pétala de rosa, ou um origami com um pacote de açúcar, por exemplo. E gosto dos materiais e suportes com «história»: papéis manchados ou rasgados, lápis pequenos, canetas gastas…



Os crafts são um trabalho a tempo inteiro? O que ocupa os teus dias?

Não são habitualmente, mas ultimamente tenho tido muito tempo livre para eles.

De onde vem a inspiração para os teus trabalhos?

A inspiração vem dos materiais e da sua manipulação, das pessoas e coisas que vejo no dia-a-dia ou na internet.



Onde é que encontras os materiais para os teus projectos?

Nas papelarias, principalmente, mas também em retrosarias, lojas de coisas para a casa… E também tenho muito material que me foi oferecido.

De todo o processo de produção das tuas peças qual é a parte que mais te agrada?

Gosto do processo de criação, mas o que mais gosto é, assim que está terminado, mostrar aos outros e esperar os comentários ;)



Como é que divulgas o teu trabalho?

Essencialmente pela internet, mas também nas feiras e nas lojas. E através da família e amigos.

A internet tem um papel importante na divulgação do teu projecto?

Sim, tem muita importância.

O que achas da actual moda do artesanato urbano?

Acho que é bom, na medida em que o trabalho feito à mão e a peça única passaram a ser mais valorizados. Mas gostava mais quando ainda não era moda…



Que conselho darias a quem ainda anda à procura do seu próprio estilo nos trabalhos manuais?

Não sou muito boa a pôr-me na pele dos outros, mas comigo funciona assim. De vez em quando há ideias mais originais que surgem e não se sabe bem como… outras vezes é preciso procurar a inspiração. Cada vez há mais gente neste mundo criativo e com a internet estamos a uns poucos cliques de nos vermos. Acho que é importante ver os trabalhos dos outros e, numa primeira fase, até copiar, como processo de aprendizagem. Mas não podemos parar por aqui. Não podemos dizer que é nossa criação só porque o fizemos com as próprias mãos. Mas depois de termos tido essa experiência podemos tentar «dizê-la por próprias palavras» e assim, torná-la mais nossa. Transformá-la, até que seja algo de novo.



Podes partilhar alguns dos teus crafters favoritos?

O difícil é dizer só alguns… vou mencionar alguns dos que conheço pessoalmente (um critério como outro qualquer). A Rosa e a Ana, das primeiras e referência de tantos. O Ricardo, com as suas linhas de caneta e de agulha. A Tânia, que faz coisas deliciosas como o chocolate. A Graça e a Mariana, com objectos e sonhos de todas as cores. A Cilene, que recorta o feltro em mundos maravilhosos. A Sara, que desenha tão bem. A Carla, que faz flores de feltro docinhas. A Marta, que nos mostra a beleza das pequenas coisas. E a Natacha, com os seus animais bochechudos e a Rute, com as suas colagens de pedacinhos de amor, que não conheço pessoalmente. Ainda. Mas tinham de vir para esta lista.



Quais são os teus sonhos para o futuro?

Fazer uma vida crafty e viver disso ;)

domingo, 12 de julho de 2009

Margapinta

Nome: Ana Margarida Pintassilgo M.
Cidade: Lisboa
Blog: margapinta.blogspot.com
Site: http://www.margapinta.com
Loja online: www.margapinta.com/shop
Flickr: www.flickr.com/photos/margaridapintassilgo




Como descreverias o teu trabalho?

Pormenorizado, feito com grande cuidado e dedicação.



Como é que tudo começou?

Quando me apercebi que a internet era muito mais divertida do que eu pensava. Resolvi então pôr em prática ideias que até então estavam só na cabeça.

Como escolheste o nome do teu projecto?

É desde há muuuuito tempo o meu mail, muito antes do projecto ter começado. Advém do meu nome, Margarida, e Pintassilgo de apelido.



Porquê fazer crafts? O que é que te motiva?

A vontade de trabalhar por mim mesma, a de ter um projecto próprio, de trabalhar todos os dias com entusiamo (pelo menos, em teoria) e um grande interesse pelo design de acessórios, com especial destaque para brincos (acho que tenho um pequeno vício por estes objectos).

Os crafts são um trabalho a tempo inteiro? O que ocupa os teus dias?

Metade Margapinta, metade design gráfico.



De onde vem a inspiração para os teus trabalhos?

Dos livros, das revistas e das imagens em geral. Da História. De outros continentes.

Onde é que encontras os materiais para os teus projectos?

Na rua e na internet.

De todo o processo de produção das tuas peças qual é a parte que mais te agrada?

Dois momentos: o inicial que inclui o trabalho de campo, a procura e compra de material e outro, e o final, quando fotografo as peças prontas a serem usadas.



Como é que divulgas o teu trabalho?

Boca a boca. As conversas com amigos e desconhecidos são sempre um bom método de divulgação. Para além de mim, os meus entes queridos (família e amigos) também fazem muito este papel, devo-lhes muito. Ah e online, naturalmente, marcando presença aqui e acolá, desenvolvendo o blog e o site.

A internet tem um papel importante na divulgação do teu projecto?

Naturalmente, na exacta proporção de que a Margapinta é um projecto sediado virtualmente.



O que achas da actual moda do artesanato urbano?

Todas as modas são válidas, desde que haja respeito pelo trabalho de todos.

Que conselho darias a quem ainda anda à procura do seu próprio estilo nos trabalhos manuais?

Pesquisa, pesquisa, pesquisa, estudo, teste, metodologia, honestidade e exigência profissional.



Podes partilhar alguns dos teus crafters favoritos?

Tenho alguma dificuldade na definição de crafter e por isso não poderei responder objectivamente à pergunta. No entanto, no meu site existe uma lista grande de links que direcionam trabalhos que considero muito. Alguns serão crafty, outro não, depende da visão de cada pessoa.

Quais são os teus sonhos para o futuro?

Margapinta all over the world ahahah!!

domingo, 5 de julho de 2009

Bazar Pimpampum

Nome: Joana Nossa
Cidade: Porto
Blog: bazarpimpampum.blogspot.com
Loja online: joananossa.etsy.com
Flickr: www.flickr.com/photos/joanan




Como descreverias o teu trabalho?

O meu trabalho tem como constante as agulhas, mas penso que leva no fio o sabor do momento.



Como é que tudo começou?

Começou de forma espontânea, quando as tardes ainda duravam muitas horas e a minha mãe partilhou comigo os seus saberes de tricot e croché. Formalizou-se após a minha gravidez, com o desejo de fazer com as minhas mãos coisas que a minha filha pudesse vir a usar ou brincar.



Como escolheste o nome do teu projecto?

Surgiu-me uma vez que dizia a lenga-lenga «pim, pam, pum, cada bola mata um, p’rá galinha e p’ró perú, quem se livra és tu!...»

Porquê fazer crafts? O que é que te motiva?

Porquê não fazer? É um acto criativo extremamente tranquilizante. Motiva-me o simples facto de gostar muito de tricotar e fazer croché e motivou-me também sentir que apreciavam o meu trabalho.



Os crafts são um trabalho a tempo inteiro? O que ocupa os teus dias?

Não, não são. Eu sou bailarina de profissão.

De onde vem a inspiração para os teus trabalhos?

A maior parte das vezes está nos materiais, os fios têm vontade própria... É através do ir construindo e desfazendo que vou chegando à forma que mais me agrada. Por vezes, existem particularidades nas pessoas ou no que trazem vestido que me servem de inspiração para os pimpampuns. Naturalmente, tudo o que vejo noutros trabalhos também me indica caminhos.



Onde é que encontras os materiais para os teus projectos?

Geralmente, se vou a alguma cidade diferente tendo a procurar lojas de fios... Algumas coisas tenho de comprar pela internet, porque não as consigo encontrar aqui.

De todo o processo de produção das tuas peças qual é a parte que mais te agrada?

Quando estou próxima da finalização e já consigo perceber o aspecto que a peça terá no final, embora ainda não esteja acabada.



Como é que divulgas o teu trabalho?

Através do blog, do Flickr e do Etsy.

A internet tem um papel importante na divulgação do teu projecto?

Claro! Como respondi na última questão, é a forma que utilizo para divulgar.



O que achas da actual moda do artesanato urbano?

Acho que é um fenómeno que expressa o momento que estamos a viver. Reflecte provavelmente a forma de estar de uma geração e a forma também como muitas de nós vivenciamos a maternidade. Penso que isto de utilizar as técnicas tradicionais, dando-lhes um novo conceito criativo, terá sido impulsionado, sem dúvida, pelo acesso à internet e partilha de informação que temos hoje em dia, que diversifica o conhecimento e o acesso a outros materiais. Penso que dificilmente saberia o que são os amigurumi (que me levaram a criar os pimpampuns), se não fosse através da internet...



Que conselho darias a quem ainda anda à procura do seu próprio estilo nos trabalhos manuais?

Penso que se encontra através da experimentação, até se chegar a uma forma que nos satisfaça por completo e com a qual nos identifiquemos em termos criativos.

Podes partilhar alguns dos teus crafters favoritos?

Ui, tantos que não me vou lembrar de todos... Bem, destaco então alguns de que acho o trabalho fora de série, por diferentes razões. Rosa Pomar, José Machado, Lolipata, Hilda Portela, Matilde Beldroega, Um Quarto de Ideias, Bacondog, Hoin, Simão Bolívar, Mimi Kirchner, Klewism, Silvia66, Ysolda Teague, Icelandic Love Corporation, Ana Voog, Woolly Wormhead, StudioLoo, MarianneS, BundleSass, Woolmountain, etc., etc., etc....

Quais são os teus sonhos para o futuro?

Sou supersticiosa, não os vou partilhar. Mas tenho alguns...